Por Maria da Graça Marques​
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Levantamento feito pelo Sindicato do Cómercio Varejista (Sindilojas) mostra que as vendas para Natal devem ficar bem próximas daquelas que ocorreram no ano passado, abaixo da expectativa da maioria dos lojistas pelotenses. No máximo, podem alcançar 2,4% a mais, o que é muito pouco, segundo o presidente Renzo Antolioli. “É a meta a ser alcançada”, diz.
Com base em dados nacionais, é possível que esse percentual fique abaixo, explicou Antonioli, citando a avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que previa aumento das vendas no Natal de 2,1%, reduzido depois para 1,2%. Essa deve ser a primeira alta de vendas desde o início da pandemia da Covid-19, mas abaixo daquelas registradas em 2019.

Já pensando nos próximos meses, o presidente prevê dias difíceis para o comércio em janeiro e fevereiro, como ocorre anualmente, por serem principalmente período de férias escolares e de viagens. Para algumas empresas, as perspectivas não muito promissoras para os próximos meses. Muito estocadas, será o momento para que façam promoções especiais. “As pequenas terão dificuldades”, reconhece o líder varejista.

As expectativas, agora, estão voltadas para os próximos dias. O lojista Altemar Gama diz que tem realizado vendas nas lojas, mas avalia que elas estão inconstantes, com uma tendência baixa para a época, que é considerada a melhor do ano para todo o varejo brasileiro. O período de formaturas é que tem trazido mais movimento para a loja, conta Gama.

Clientes como a nutricionista Fabiana Galhardo ainda não estão dedicadas às compras de presentes de Natal. Ontem, sua compra era de um presente de aniversário. As demais ficarão para os próximos dias, concorda. A doceira Maísa da Silva também fará o mesmo. “Não comprei. Nem escolhi”, confessa a cliente.

Na loja, a gerente Ana Bitencourt explica que estão ocorrendo vendas, com 80% delas de presentes. Sua previsão é que as compras comecem a crescer a partir de hoje, amanhã e domingo. Para incrementar as vendas, a loja usa a estratégia do WhatsApp junto às clientes. ​